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             França anuncia medicamento semissintético para malária 
 
            A gigante farmacêutica  francesa Sanofi anunciou a entrega do primeiro medicamento contra a malária que  utiliza em sua composição uma versão semissintética do artesiminin, principal  ingrediente de um dos principais remédios utilizados no combate à doença. O novo  medicamento foi entregue a milhões de pacientes na África. 
             
              A Sanofi disse que o  desenvolvimento de um medicamento com um composto semissintético do artemisinin  sinaliza "uma nova era" contra a doença, que é propagada por meio de  picadas de mosquitos. Segundo a empresa, o artemisinin é normalmente derivado  de uma planta, mas as condições metereológicas podem afetar as colheitas, o que  causa fortes variações no preço e frequentes falhas na distribuição. 
             
              De acordo com a empresa,  serão feitos 1,7 milhão de tratamentos com o medicamento semissintético, que  será enviado para os países Burkina Faso, Burundi, República Democrática do  Congo, Libéria, Niger e Nigéria nos próximos meses. "Ao complementar a  oferta de produtos de origem botânica, esta nova opção pode aumentar o acesso  ao tratamento de milhares de doentes com malária todos os anos", disse a  Sanofi em comunicado. 
             
              Segundo o último relatório da  Organização Mundial da Saúde sobre a malária, a doença matou 627 mil pessoas em  2012, a maior parte crianças na África. Em todo o mundo foram registrados mais  de 200 milhões de casos. Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), estima-se  que mais de 40% da população mundial está exposta ao risco de contrair malária. 
               
            No Brasil, segundo dados do  Ministério da Saúde, 99,7% dos casos ocorreram na Região Amazônica  (principalmente nos estados do Pará, do Amazonas, de Rondônia, do Acre, do  Amapá e de Roraima), que é considerada uma área endêmica no país. Em 2011,  segundo o ministério, 69 pessoas morreram de malária. Em relação a 2009, houve  uma queda de 9,2% (72 mortes). O Instituto de Tecnologia em Fármacos  (Farmanguinhos/Fiocruz) produz quatro tipos de medicamentos para o tratamento  da malária, que são utilizados no tratamento da doença no Brasil e em outros  país da América Latina. 
             
              Fonte: Exame 
              
               
              
              
              
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